quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Programa de Investimentos é apresentado para grupo de empresários americanos


 
 
O “Programa de Investimentos em Logística: Portos” foi apresentado nessa quinta-feira, dia 31, a um grupo de empresários americanos, a convite da Embaixada dos Estados Unidos. O intuito do encontro foi esclarecer o novo marco regulatório instituído por meio da Medida Provisória n. 595/2012, que contou com a apresentação do Assessor da Secretaria Especial de Portos, José Newton Barbosa Gama, e da Assessora Jurídica da pasta, Rosemar Faria.

 

Estavam presentes o Conselheiro Econômico, Sr. James Dudley, a Especialista em Desenvolvimento de Negócios, Sra. Ebe Raso, e o Adido Econômico, Sr. Matthew Maloy. Newton descreveu o Programa por meio de uma videoconferência acompanhada por cerca de 100 empresários americanos espalhados em todo País e que previamente se inscreveram para o evento. 

 

Aos americanos, foi dito que o intuito do Governo Federal com o Novo Plano é o de aumentar a eficiência portuária e reduzir os custos, além de atrair investimentos para atender a nova realidade do setor, demonstrando assim que o Brasil está em um bom momento para receber investimentos internacionais.

 

Sinceramente, o esforço para atrair a simpatia de empresários americanos é válido. Contudo, um mínimo de discernimento e, também, conhecimento da realidade brasileira permite constatar que a MP 595 gerou mais incertezas e dúvidas que convencimento quanto ao bom momento vivido pelo Brasil para recebimento dos ativos internacionais.

 

Alterar o marco regulatório de um setor vital para a economia do país através de uma norma que deveria ser excepcionalmente utilizada apenas para regular situações de extrema relevância e urgência – o que nem de longe era o caso, sem a realização de debates com a sociedade e com o Legislativo,  não traz muita segurança para qualquer investidor, nacional ou internacional.

 

Em contrapartida, se desejar acelerar o seu pífio crescimento econômico, o Brasil precisará solucionar com máxima brevidade o gargalo dos portos, que sofrem com carência de infraestrutura adequada e de mão de obra qualificada, assim como com os altos custos fiscais e trabalhistas, o que diminui, e muito, a competitividade de nossa economia. Já passou da hora de se enfrentar os problemas estruturais sem visão imediatista, com planejamento, transparência e seriedade.

 

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